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Qualidade do Ar

Nenhuma informação está atualmente disponível para estabelecer uma resposta/dose quantitativa de exposição "fungal". Assim, investigações para medição da quantidade de bactérias/fungos devem proporcionar dados para a comparação de resultados obtidos de áreas sob suspeita ou em exame, com locais ao ar livre ou outros ambientes contíguos. A pesquisa em "bioaerosol" deve munir o investigador com algumas linhas gerais que podem ser usadas para interpretar resultados.

Comentários resumidos destes esforços de pesquisa são fornecidos abaixo:

1 - Como regra geral, as populações de fungos no ar livre e internas (tipos de organismos) devem ser similares. (Reynolds 1990; ACGIH 1989; Adams e Hyle 1965; Solomon et al. 1980).

2 - Várias referências localizam a comparação de concentrações ao ar livre e internas como um meio para avaliar "bioaerosóis" internos. Em 1987, o ACGIH colocou que contas de fungos internos deveriam ser menos do que a metade (razão de 33%) do nível de fungos existentes ao ar livre em prédios mecanicamente ventilados. Adams e Hyle, 1965 e Solomon et al., 1980, colocaram que níveis internos deveriam ser mais baixos do que níveis externos/ ao ar livre. Toth, em 1992, colocou que prédios mecanicamente ventilados deveriam ter contas/resultados/somas de fungos menores do que a metade dos níveis exteriores. Apesar destas citações, uma rigorosa comparação de concentrações internas/externas como um meio de avaliar colônias de fungos internas deveria ser genericamente evitada. Foram documentados níveis externos que chegaram a alcançar de 1.000 cfu/m3 a 10.000 cfu/m3 em meses de verão. Um falso resultado seria obtido se os índices básicos de comparação interna/externa fossem aplicados nesta concentração máxima de verão. 5.000 cfu/m3, ou metade da quantidade de 10.000 cfu/m3, não é considerada tolerável para um ambiente interno. Da mesma forma, distorcido seria o resultado de comparação interna/externa fosse feita em meses de inverno rigoroso, especialmente em localidades geográficas que exibem baixas concentrações de vida aérea microbial devido a cobertura de neve.

3 - Concentrações de "bioaerosol" de fungos de 1.000 cfu/m3 foram relatadas como toleráveis para ambientes internos (Morey et al., 1984; Brief e Bernath, 1988); entretanto, informações mais recentes sugerem que os efeitos na saúde da inalação destas quantidades de germes podem ser severas/graves o suficiente para recomendar limites de tolerância consideravelmente mais baixos (Etkin, 1994).

4 - Amostras internas transmitidas/transportadas pelo ar devem conter menos do que 300 cfu/m3 de fungos comuns ( Cladosporium) e menos do que 150 cfu/m3 de todas as outras espécies misturadas, além de espécies "pathogenic" ou "toxigenic" (Miller et al., 1988).

5 - Níveis internos abaixo de 100 cfu/m3 não são preocupantes, a menos que lidando com uma população imunocomprometida (Toth, 1992).

6 - Níveis de germes de fungos de 500 cfu/m3 (no inverno) indicam que um prédio ou residência tem fontes anormais e/ou ventilação insuficiente (Reponem, et al., 1990).

7 - Fontes incomuns/ não usuais podem estar presentes se níveis de fungos ultrapassarem 500cfu/m3 para uma média de prédio e/ou 700cfu/m3 para um andar em particular (Holt, 1993).

8 - A ocorrência de germes "actinomycete", até em níveis tão baixos quanto 2 - 240 cfu/m3 podem ser uma indicação de uma situação microbial incomum que deve ser investigada (Nevalainen, et al., 1990).

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